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sábado, 25 de março de 2017

O Melhor e o Pior de Resident Evil



Chegou ao fim neste ano a franquia transportada para os Cinemas pelo Diretor Paul W.S.Anderson. Baseado em um famoso jogo de games, Resident Evil estreou em 2002 com muita expectativa. O sucesso de bilheteria gerou uma sequência, a melhor delas, Apocalypse em 2004. 

Mas não parou por aí. O Diretor apaixonado pelo Jogo, seguiu com as aventuras de Alice (Milla Jovovich) na tentativa de se vingar e destruir a maior Corporação industrial do Mundo, a Umbrella Corporation. Isso porque a moça se sentiu lesada pela Empresa a qual trabalhava anteriormente, por ter abusado de seu Poder quando esta laçou um vírus mortal no ar, contaminando toda a raça humana que transformou todos em mortos-vivos. 

A luta de Alice agora era caçar os culpados e assim se deu início a franquia que dividiu muitas opiniões no Cinema. Os fãs mais ortodoxos do Jogo detestaram esta nova versão. Já quem não era tão fã assim, viu com bom olhos a adaptação, mesmo com alguns problemas. 

Pensando nisso, nós, do Cinepós, listamos o melhor e o pior dos filmes protagonizados por Jovovich:


Milla Jovovich


O que seria de Resident Evil sem Milla? Arrisco dizer que não teríamos nem a metade dos filmes exibidos. Bela e carismática, a estrela conduziu sua Alice de forma perfeita do início ao fim, mesmo que não tenha tido um grande material humano para trabalhar. Se muitos reclamam da criação de Alice para o Cinema, a atriz nada tem a ver com isso e trabalhou muito bem em todas as cenas que lhe deram. 


Missão dada é missão cumprida


O que você espera quando pretende assistir a um filme de ação? Ação o tempo todo. E junte-se a isso uma direção segura, efeitos especiais e visuais impressionantes e uma produção que não deixou a desejar neste ponto. Com cenas esteticamente bem desenvolvidas, Milla pôde fazer de sua protagonista um exemplo bem arrojado de badass, angariando muitos fãs mundo afora nestes tempos de Girl Power.  

Elenco de tirar o fôlego


Ali Larter, Sienna Guillory, Michelle Rodriguez, Spencer Locke, Wentworth Miller, Odehr Fehr, Shaw Roberts e a própria Milla. Astros de beleza indiscutível foi o que não faltou ao casting da franquia. Tudo para ajudar a atrair um público de todos os gêneros, que curtem mulheres de roupas justas e homens sarados com cara de mau. Este é um tipo de elemento que se espera de uma franquia voltada a um público que anseia por mais que Heróis e Heroínas.


Roteiros inconsistentes


Mesmo tendo uma trama conhecida e de certa forma com finais previsíveis, os filmes da franquia sofreram com roteiros inconsistentes. A trama de RE é bastante homogênea e segura, enquanto os roteiros dos filmes não fizeram jus. Depois das duas primeiras sequências mais estáveis, houve muita confusão na elaboração de histórias e um certo descaso com alguns temas que poderiam ser melhor aproveitados. Tudo pareceu mais do mesmo.


Mal aproveitamento dos Coadjuvantes


Uma das grandes reclamações dos fãs dos Jogos é como os personagens que migraram desses foram mal aproveitados nos filmes. Muitos foram relutantes em aceitar a criação de Alice (personagem inexistente dos Jogos) que tomou para si todos os holofotes. O problema no entanto nunca esteve na criação da personagem de Milla, e sim, na falta de um apuro maior no desenvolvimento dos outros, que não tiveram profundidade (e oportunidade) alguma quando deram as caras.


O Capítulo final


É regra todo o final de uma franquia trazer polêmicas, ou seja, nunca há unanimidade entre a crítica e os fãs. E com RE não foi diferente. O problema é que o capítulo final pareceu não ser o final. Tudo bem que seja fã de finais surpreendentes, que deixam aquela questão no ar. Mas o que aconteceu foi que antes de deixar a questão no ar, o filme deixou várias questões em todos os ares. As arestas não foram aparadas como deveriam, e plots só foram criados no intuito de dar respostas a certas situações. O elo entre os outros filmes quase não existiu. 


Sendo assim, o veredicto sobre a franquia RE é que mesmo se tratando de algo exitoso em termos financeiros, deixou a desejar em pontos importantes, não essenciais. Afinal, existe filmes tão mal trabalhados quanto essa franquia e que ultrapassaram a sétima sequência. 

Todos sabemos que RE nunca tivera pretensão de concorrer a um Oscar e que me desculpem os apaixonados fãs dos Jogos, mas o filme cumpriu o que se esperava dele. Entretenimento com a qualidade apoiada nos recursos tecnológicos disponíveis e uma protagonista carismática, que mesmo brilhando solo, marcou seu nome na história do Cinema em sua representação feminista.